segunda-feira, 27 de julho de 2009

Mobile Marketing e a acessibilidade da comunicação.


A idéia de acessibilidade da comunicação nem sempre esteve ligada a idéia de que as novas formas de Meios de Comunicação como o telefone (Bell/1876), o rádio (Curie e Sklodowska/1898), o telégrafo sem fio (Marconi/1895) e o primeiro cinematógrafo (irmãos Lumière/1894), também poderiam se tornar possibilidades das empresas estarem em relacionamento com seus clientes. A propaganda no Brasil se inicia formalmente em 1808 com o surgimento do jornal a Gazeta do Rio de Janeiro, esse periódico publicou o mais antigo anúncio e por volta de 1860, já se tem notícia dos primeiros painéis de rua, bulas de remédio e panfletos de propaganda. A idéia aqui e por muito tempo era de informar a existência de produtos e serviços e não de relacionar a existência de produtos e serviços com a própria vida de seus usuários.
A Comunicação Empresarial do século XVIII evoluiu de um conceito essencialmente promocional, para o que podemos chamar de um entendimento tipicamente relacional. A perpetuação do Marketing Digital, através dos sites, email marketing, news letter e mais um milhão de coisas como blogger, Google, deram início a uma comunicação em tempo real nunca vista antes e que agora quebra a fronteira do estático, para estar dinamicamente nos acompanhando.
O problema do século XXI está na hiperatividade da sociedade moderna. Como encontrar alguém que não senta mais para ler o jornal ? Para ouvir o rádio ? Para acessar a internet de sua cadeira ? Como qualquer cadeira parece ter se tornado cadeira do vovô e que do moleque de apenas 12 anos, até os mais altos executivos e executivas, todos nós temos nos multiplicado, como naquele milagre dos pães, em várias atividades e nas horinhas vagas temos passado no que se tornou o jardim de nossas casas, o shopping Center. A comunicação empresarial é hoje um Milk Shake, de promocional e relacional, incluindo um ingrediente definitivo de sucesso ou insucesso que é a acessibilidade. Quer dizer, não basta mais estar presente na mídia, é preciso que o conhecimento do que está se querendo promover seja de fácil acesso aos usuários ou clientes – o Mobile Marketing.
Entre as marcas que começam a migrar também para o novo conceito estão notoriedades como o Globo, Itaú, Bradesco, Volkswagem, Audi, TAM, entre outras. Todas demarcando um território importantíssimo para a Era da Inovação e Competitividade: possibilidade de fidelização, capacidade de relacionamento através de fotos, vídeos e áudios, apoio a lançamentos e já há vários outros utilizando a ferramenta para endomarketing para o tráfego de relatórios mais precisos, acesso de informações que necessitam instantaneidade.
O Mobile Marketing e, particularmente sua base tecnológica desenvolvida para iphone e iTouch, estão e irão definir uma nova linguagem de Comunicação pessoal e empresarial, estar dentro me parece inevitável. Não porque foram vendidos mais de 17 milhões de iPhones e 13 milhões de iPhod Thouch desde seu lançamento. Não porque é o aparelho mais desejado da atualidade. Não porque é o terceiro sistema operacional que mais acessa a web. Não porque seus usuários têm alto poder aquisitivo. Não porque isso e aquilo. Estar por dentro do mundo Mobile Marketing iphone e iTouch me parece inevitável, porque já faz parte do mundo dos moleques de 12 anos. E se não estamos presente no futuro, sempre ficará mais complexo que o futuro esteja presente em nossas marcas quando o desejarmos.
Sander Machado

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