Já não podemos virar os ouvidos para uma evidência. Somos uma sociedade que se sente muito mais atraída no primeiro momento por sons e imagens. Não imagino que essa realidade seja uma peculiaridade de adolescentes e jovens adultos, mas me parece relacionada com a vida moderna e suas inúmeras possibilidades de distrair. Contemos nossa atenção para o que é estritamente necessário e como as agendas de todos nós está lotada do estritamente necessário muito da comunicação empresarial tem sido deletada por não conter um apelo mais dinâmico.
O Sound Branding como ferramenta de comunicação é uma política estratégica com passos bem definidos. Faz-se um estudo minucioso sobre a marca, analisando desde seu histórico até o universo em que ela transita. Esse estudo se transforma em música a ser aplicada em todos os pontos de contato com a marca, entre eles a logo sonora (que passará a acompanhar a logo visual), trilhas para Radio/TV, site, ring tones, atendimento telefônico, vídeos institucionais e nova mídias.
Estima-se que em ações de comunicação, projetadas ou já desenvolvidas, as que inserem som tem uma capacidade de fidelização da mensagem na ordem dos 30% maior do que as que não utilizam os mesmos recursos. O número é avançado pelo livro Brand Sense, assinado pelo especialista em marketing Martin Lindstrom, que salienta ainda que 65% da nossa percepção é alterada quando exposta a uma sonoridade positiva.
O que temos visto é que os mesmo cuidados que são tomados na realização de branding marketing, quando se trata de criar ou desenvolver ferramentas e peças para mídias gráficas, são totalmente abandonados no que diz respeito à sonoridade de eventos de endomarketing, nas lojas presenciais e virtuais, nos comerciais para TV e rádio, no site, nos emails marketings, na comunicação digital. Enfim, é uma verdadeira salada de fruta que está muito mais pelo gosto de quem faz do que uma estratégia alinhada à identidade de clientes e usuários.
Uma experiência única e peculiar é o que busca incessantemente uma comunicação de resultados. Se dispersarmos nossa comunicação em gênero, número e grau, provavelmente o lugar que desejamos chegar, ser memoráveis em nossos clientes, seja tamanha confusão que ele não consiga nos diferenciar de A ou de B. Nessa janela é estar colocando dinheiro pela janela.
segunda-feira, 3 de agosto de 2009
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