segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Comunicação Empresarial e Feedback em pauta.

O diretor criativo da Ilê – Comunicação Textual e professor, Sander Machado, ministrará aula na ULBRA DE GUAÍBA, faculdade de Administração sobre Comunicação Empresarial e Feedback. Nas 4 horas previstas será abordada a Comunicação e a Informação, 3 modelos de Comunicação Gerencial, Feedback (como dar e receber) e uma Metodologia exclusiva desenvolvida pelo próprio professor para análise e mensuração do Feedback.

Para Sander Machado esses momentos são extremamente relevantes, pois os alunos podem tecer o conhecimento prático ao conhecimento teórico. O que torna a academia uma casa de experimentação e contextualização.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Neurociência e o Comportamento da Marca.

Não é de hoje que desejamos que nossas marcas se comportem exatamente como idealizamos em nossos planejamentos. Como o cérebro rege a compreensão pelo que é mais emocionante, memorável, o que fica e quanto tempo fica, rodeia nossos sonhos.

Os novos estudos de Neurociência não dão o caminho, mas sugerem pistas. Pesquisas realizadas na PUC/RS pelo grupo de Martin Cammarota e Iván Izquierdo, mostrou recentemente que a produção de proteínas necessárias ao fortalecimento das sinapses no hipocampo, necessário à formação de memórias duradouras, é regulado por dopamina. No cérebro, essa molécula é fornecida pela área tegmentar ventral (ATV), estrutura do sistema de recompensa, acionada toda vez que algo importante acontece - seja esse algo positivo ou negativo.

O que vem a ser recompensa? Outra pergunta infinitamente importante seria - Recompensa simbolicamente é sinônimo de desejo? De forma que possamos ampliar as questões, será que aquilo manifestado pela mídia como recompensa não caiu na banalização? De alguma forma as empresas através da mídia prometem ascensão, preço competitivo e qualidade, ou mesmo todas as alternativas em conjunto, para recompensar a aquisição de seus serviços ou produtos. Um estudo italiano publicado no Journal of Neuroscience em maio de 2009 mostrou que o carinho é capaz de acelerar o desenvolvimento do cérebro: na forma de 3 sessões diárias de massagem na ausência da mãe, por duas semanas ao longo do primeiro mês de vida, o carinho fez com que os bebês massageados exibissem, às 4 semanas de idade, uma maior aceleração das respostas elétricas cerebrais. Acredito que mais de 99,9% dos consumidores encontram em marcas notórias, mais que segurança ou satisfação, encontram conforto e carinho. Atualmente as marcas que mais se sobressaem nos rankings estão envolvidas com Sustentabilidade Ecológica, Responsabilidade Social e Relacionamento (eventos). O carinho me parece ter muitos aspectos, o mais agressivo como é o caso da Nike, o alimentador como é o caso da Sadia e o indiferente como é o caso da maioria das grifes destacáveis de moda.

Até hoje temos buscado pesquisar nossos possíveis e atuais clientes sempre pelos métodos convencionais, que de alguma forma restringem e não revelam o que realmente estamos buscando: o que faz eles se emocionarem. Entre outras novidades a Neurociência confirma que ao detectarmos um cheiro, a inalação de amostras de suor "esportivo" ou suor "ansioso", nos leva a ativação em regiões envolvidas no processamento emocional, como o córtex da ínsula e o córtex cingulado anterior, e no processamento atencional, como o córtex pré-cuneus. Quer dizer, podemos medir se realmente nossas recompensas cheiram a bom negócio para nossos clientes. O que pode representar um outro perfume na curva de vendas.

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

É fora de série como a empresa consegue ficar fora do mundo. A proibição das Redes de Relacionamento.

Relacionar-se sempre foi um grande vírus para as empresas. De alguma forma o pensamento sempre foi que gente dá pitaco, bota bedelho, mete a colher e para um marketing voltado para o produto estar longe de seres vivos era inclusive melhor do que vender. É coisa do passado não estar tão presente na vida do seu cliente, mas não tão ultrapassada. Ainda em plena idade do marketing de relacionamento somos desaforadamente obrigados a confraternizar assuntos com call centers eletrônicos. Nós todos, inclusive a senhora de 86 anos dizendo que a moça pede que ela espere por mais alguns instantes.

Em determinado momento histórico descobrimos que o meio digital era o caminho mais rápido para nos descobrirmos. Daí veio inúmeras possibilidades, um admirável mundo que nem mesmo Aldous Huxley poderia ter profetizado. Relacionamentos que iam desde namoros, novos amigos, conhecimento e pesquisa, até oportunidades profissionais como marketing alternativo, fornecedores, profissionais, clientes, negócios. Relacionamento e mais relacionamento e mais relacionamento pelas redes sociais como Orkut, YouTube, Facebook, Twitter, LinkedIn.

Claro que essa grande diversão não poderia demorar muito tempo. É evidente que esse rir e esse falar alto, expressar-se, estar pele a pele de alguma forma estava com os dias contados. Imagine se esse ócio não poderia colocar um vírus nesse amontoado de processos e planilhas, metas e missão que os planejamentos estratégicos juram parametrizar com total rigorismo. Proibindo as redes de relacionamento dentro das empresas seus executivos entre outros pecados cometem o pior – aquele que diz que o lado de fora não deve entrar para o lado de dentro. Voltam a incorrer em um dos maiores problemas na GESTÃO DE PESSOAS: a separatibilidade entre o pessoal e o profissional. Mais uma vez aquele manto sagrado de maturidade da revolução industrial está colocando cada qual para trabalhar bonitinho na sua esteira. No momento que a empresa priva seus colaboradores, com certeza também está se privando da Era da Inovação.

Existem atualmente 46 milhões de pessoas se relacionando pelo Twitter, dados do Wikipédia em 2007 o Orkut já contava com mais de 68 milhões de usuários e o Facebook não deixa para traz, a rede obteve 15 milhões de acesso via celular. Some e irá ter 130 milhões de possibilidades de negócios que estão lá sem nenhum ônus de mídia. Seu profissional de tecnologia pode jurar de pés juntos que é muito mais seguro ficar do lado de fora desse mercado inteiro. Nós acreditamos que desenvolver uma cultura empresarial de acesso a essas redes de relacionamento é muito mais inteligência competitiva, até porque não tem vírus mais destruidor do que aquele quando o nosso produto ou serviço está fora do mundo.

Minas do Leão desenvolve seu Iº Plano Estratégico


A Ilê acaba de desenvolver para a prefeitura de MINAS DO LEÃO material gráfico para o Iº PLANO ESTRATÉGICO da cidade – 2009/2013 – na oportunidade estarão presentes o prefeito Miguel de Souza Almeida, vereadores e outras lideranças municipais.

O evento contará com palestras e dinâmicas que tem como objetivo o treinamento e o desenvolvimento da ferramenta. As peças gráficas destacam que a participação dos convidados é uma forma de contribuir com a melhor Qualidade de Vida e Geração de mais Negócios. Como diz o título: UM PLANO COM INÍCIO, MEIO E VAMOS CHEGAR LÁ.

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Sexto sentindo. Ser e Ter.

Ainda estamos longe de explorar dentro das operações, sejam lojas de varejo ou shopping Center e mesmo prestadores de serviço, uma arquitetura comercial que sensibilize todos os sentidos dos nossos usuários/clientes.
Sem uma unidade mais elaborada, caminhamos no som ambiental. Mas muito pode ser feito neste sentido desde vinhetas até sinalizadores particularizados. Como se o Cliente tivesse a sensação que tem um toque de entrada para ele. Em relação a arquitetura comercial com certeza tem sido a mais explorada. É certo que a primeira impressão é a que fica e que comemos pelos olhos, mas é preciso cuidar etiquetas de preço, ilhas de produtos e mesmo uniformes ou aquele batom a mais. Pode não parecer, mas é item da programação visual. No que diz respeito ao gosto, em cada 10 operações, raríssimas servem café ou chá. Não podemos ser tão severos com os prestadores de serviço, pois mantém ainda a velha tradição da hospitalidade. Infelizmente estão errados, que o sentido não é ser hospitaleiro, mas memorável. Raríssimos ainda têm suas logos nas xícaras e muito menos nos copos. Seria pedir muito que esses produtos servidos tivessem um apetite diferente , em um ambiente especialmente pensado pelo arquiteto, onde também o cliente poderia estar em contado com folders, promoções, novos produtos, enquanto une mentalmente um gosto bom há alguma novidade da marca ou loja.
O cheiro. Os aromas agem de forma muito peculiar no organismo das pessoas. Ao serem inaladas, as moléculas aromáticas flutuam até a câmara olfatória situada na parte mais alta do nariz, atrás da região entre as duas sobrancelhas, entrando em contato com os receptores presentes no epitélio olfatório que conduzem as informações olfativas ao cérebro, para o sistema límbico (tálamo, hipotálamo), que é a área dos sentimentos, memórias, reações aprendidas e emoções arquivadas. As lojas de perfumes não fazem isso, vendem isso. Se não poderiam criar processos para ver quais os aromas que mais impulsionam compras.
Nós brasileiros temos a mania de observar com as mãos. A geração mais moderna, a virtual, ainda mais. Queremos testar, tocar, pegar e sentir através de uma experiência antes de levar o produto. Isso nos dá segurança, confiança e certeza que o que estamos adquirindo é exatamente o que estamos necessitando. Isso acontece, não só porque permitem aos clientes experimentar as supostas qualidades (que podem ou não ser reais) do produto, mas porque sabem que o simples fato de se tocar num produto aumenta a probabilidade do cliente adquiri-lo. Isto acontece porque experimentar um produto aumenta a nossa sensação de posse sobre o mesmo o que produz dois efeitos: 1) passamos a valorizar mais esse produto se o ‘sentirmos’ como nosso; 2) torna mais difícil o ato de ‘separação’ – isto é, a não aquisição do produto. Dados registram que os produtos que podem ser tocados, as vendas são superiores aos que não, daí nasce o a idéia de LOJA CONCEITO, para a Nokia a importância desses espaços, não está na venda em si, mas no reforço da marca na mente dos consumidores através da experiência, sendo possível viver todo o portfólio da Nokia disponível .
Chegamos a todos os sentidos, algumas vezes mais admiravelmente e outras vezes grosseiramente. E nesse grosseiramente me parece que o sexto sentido, aquele que fala das habilidades do ser humano de perceber, se sensibilizar, de proporcionar-se uma atitude mais espiritual está anos luz de distância. Inclusive quando estamos falando em marketing de responsabilidade social ou mesmo, marketing para Melhor Idade, Inclusão Social , até o que seria insight para áreas como psicologia, coaching, educação, spas, hotéis, vida e saúde. O que chamo desenvolver o sexto sentido é o olhar para o outro, é o tocar o outro, é o gostar do outro, é o estar presente no outro. Até então queremos que o outro faça isso pelos nossos negócios e cegos por nossas próprias resoluções não conseguimos emergir no SER , continuamos perifericamente pensando que aquele que contribui com a nossa existência é só TER.

IIº Encontro Vivencial Gestão de Pessoas Instituto Eckart.


Já iniciaram os preparativos para o “Gestão de Pessoas” que é uma realização do Instituto Eckart. A data ainda não está confirmada, mas o Encontro Vivencial em Morro Reuter – Serra Gaúcha deve ocorrer em início de setembro.


A Ilê desenvolveu folder eletrônico e convite, a idéia conforme o diretor criativo Sander Machado é que o convidado olhe para peça e se sinta na natureza, por se tratar de um aprendizado a céu aberto. Para que essa sensação se transforme em interesse, foi utilizado um esquilo em primeiro plano, foto de Marcello Lacroix, que capta esse instante com muita sensibilidade.


As inscrições e maiores informações para o IIº Encontro Vivencial Gestão de Pessoas podem ser obtidas pela secretaria do Instituto Eckart pelo (51) 3012.9693.

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Ilê. Uma casa de Idéias.




Ilê em nagô, dialeto africano, significa casa. Desde o ínicio temos pensado que é preciso uma impressão de comunicação onde prevaleça algo mais intimo, mais familiar, que tenha um grau maior de parentesco entre os interesses da empresa e da empresa que traduz isso para comunicação empresarial. Também acreditamos que a cultura negra contribuiu de forma elogiável na formação do nosso caráter criativo, digo nosso, das empresas, das pessoas, desse todo que se chama Brasil. Por isso, ao invés de siglas ou nomes americanizados, Ilê também é um projeto que faz lembrar o quanto os negros puderam mesclar no mesmo caldeirão força, magia e arte. Mas quase como que por pura sincronicidade como diria Jung, as letra "I", "L" e "E", definem o projeto empresarial da Ilê que tem como prazer um ofício em direção a Inteligência competitiva, a Liberdade de não temer o novo e Estratégia, para que o dinheiro que poderia ir para tantas outras áreas da empresa não seja jogado pela janela.Além de uma dedicação fora do comum, uma obstinação pela felicidade de todos e uma profunda idéia que a abundância quanto mais compartilhada, mais se transforma em abundância, e isso é bom para a economia, para o social e para nova construção de empresa baseada na gestão de pessoas. Se a Ilê tem um milagre poderíamos chamar de ENTUSIASMO. Nada anda sem entusiasmo, nem você. O entusiasmo nos faz pessoas elegantes e educadas, mas acima de tudo admiradas. Preços, prazos, criatividade, recall, satisfação e inovação, entre outros indicativos, são obrigatoriedades mercadológicas para sua empresa, para nossa e para todas que desejam fazer sucesso. Agora, inserir ENTUSIASMO, é o que torna nossa relação mais que um negócio, uma paixão.

Sound Branding. Comunicação que Toca.

Já não podemos virar os ouvidos para uma evidência. Somos uma sociedade que se sente muito mais atraída no primeiro momento por sons e imagens. Não imagino que essa realidade seja uma peculiaridade de adolescentes e jovens adultos, mas me parece relacionada com a vida moderna e suas inúmeras possibilidades de distrair. Contemos nossa atenção para o que é estritamente necessário e como as agendas de todos nós está lotada do estritamente necessário muito da comunicação empresarial tem sido deletada por não conter um apelo mais dinâmico.
O Sound Branding como ferramenta de comunicação é uma política estratégica com passos bem definidos. Faz-se um estudo minucioso sobre a marca, analisando desde seu histórico até o universo em que ela transita. Esse estudo se transforma em música a ser aplicada em todos os pontos de contato com a marca, entre eles a logo sonora (que passará a acompanhar a logo visual), trilhas para Radio/TV, site, ring tones, atendimento telefônico, vídeos institucionais e nova mídias.
Estima-se que em ações de comunicação, projetadas ou já desenvolvidas, as que inserem som tem uma capacidade de fidelização da mensagem na ordem dos 30% maior do que as que não utilizam os mesmos recursos. O número é avançado pelo livro Brand Sense, assinado pelo especialista em marketing Martin Lindstrom, que salienta ainda que 65% da nossa percepção é alterada quando exposta a uma sonoridade positiva.
O que temos visto é que os mesmo cuidados que são tomados na realização de branding marketing, quando se trata de criar ou desenvolver ferramentas e peças para mídias gráficas, são totalmente abandonados no que diz respeito à sonoridade de eventos de endomarketing, nas lojas presenciais e virtuais, nos comerciais para TV e rádio, no site, nos emails marketings, na comunicação digital. Enfim, é uma verdadeira salada de fruta que está muito mais pelo gosto de quem faz do que uma estratégia alinhada à identidade de clientes e usuários.
Uma experiência única e peculiar é o que busca incessantemente uma comunicação de resultados. Se dispersarmos nossa comunicação em gênero, número e grau, provavelmente o lugar que desejamos chegar, ser memoráveis em nossos clientes, seja tamanha confusão que ele não consiga nos diferenciar de A ou de B. Nessa janela é estar colocando dinheiro pela janela.